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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Faltava essa

Se os Estados Unidos subir sua taxa de juros...

Ao iniciar suas reuniões o FOMC sempre atualiza suas projeções sobre o desempenho da economia norte-americana, lançando mão das estimativas do Banco Central do país. Os números devem apontar, mais uma vez, para a consistência do crescimento econômico. Se isso acontecer, o FOMC deve mostrar que a alta dos juros já seria eminente. No quadro mundial, faltava só mais isso. Considerando que já estamos em meio à crise Russa, podemos esperar por novos contágios, além dos já provocados nas cotações do dólar e de outras commodities. O preço do petróleo desceu do patamar de US$ 100,00/barril para menos de US$ 60,00/ barril. Isso quebra a Rússia, que já vinha penalizada pelos embargos decorrentes de sua atuação imprudente na Ucrânia De igual maneira, lançara à lona a pré-falimentar Venezuela. De fato vai sobrar também para o Equador, Angola e de maneira menos cruel para o Brasil, com a sua Petrobras levada, recentemente, ao desmanche. O dólar por essas razões já alcançou cotações recordes, graças às fugas de capitais dos países emergentes.  Os preços das commodities em queda trarão consequências à balança comercial brasileira e a desaceleração chinesa mostra que as reações de preços das mercadorias brasileiras exportadas não devem prosperar em 2015. É nesse contexto, que um anúncio a ser feito por Janet Yellen, ao final da reunião do FOMC pode colocar mais “caco de vidro na feijoada” da nova equipe econômica.

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