Se os Estados Unidos subir sua taxa de
juros...
Ao iniciar suas reuniões o FOMC sempre
atualiza suas projeções sobre o desempenho da economia norte-americana,
lançando mão das estimativas do Banco Central do país. Os números devem apontar,
mais uma vez, para a consistência do crescimento econômico. Se isso acontecer,
o FOMC deve mostrar que a alta dos juros já seria eminente. No quadro mundial,
faltava só mais isso. Considerando que já estamos em meio à crise Russa, podemos
esperar por novos contágios, além dos já provocados nas cotações do dólar e de
outras commodities. O preço do petróleo desceu do patamar de US$ 100,00/barril
para menos de US$ 60,00/ barril. Isso quebra a Rússia, que já vinha penalizada
pelos embargos decorrentes de sua atuação imprudente na Ucrânia De igual
maneira, lançara à lona a pré-falimentar Venezuela. De fato vai sobrar também
para o Equador, Angola e de maneira menos cruel para o Brasil, com a sua Petrobras
levada, recentemente, ao desmanche. O dólar por essas razões já alcançou
cotações recordes, graças às fugas de capitais dos países emergentes. Os preços das commodities em queda trarão
consequências à balança comercial brasileira e a desaceleração chinesa mostra
que as reações de preços das mercadorias brasileiras exportadas não devem prosperar
em 2015. É nesse contexto, que um anúncio a ser feito por Janet Yellen, ao
final da reunião do FOMC pode colocar mais “caco de vidro na feijoada” da nova
equipe econômica.
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