Commodities
com perspectivas
ainda incertas
Depois de uma temporada de preços deprimidos, o minério de ferro volta a subir.
Para os analistas, essa alta pode ser apenas um breve suspiro. A oferta
continua sendo maior que a procura, desde a desaceleração da economia chinesa.
O que não está sendo ainda cogitado é que a oferta pode ter sofrido algum
ajuste, com o desligamento de altos fornos. O
petróleo ironicamente ultrapassou os US$ 69 por barril, no mês de abril.
Trata-se da menor manipulação dos preços pela OPEP, que pode estar testando a
competitividade do xisto betuminoso. Se for isso, a tendência vai ser de alta
para os próximos meses. Soja e
milho apresentaram-se com produções elevadas. Os preços do milho caíram em
abril. O
preço futuro do milho, com entrega para agosto, tem sofrido consecutivas
desvalorizações, sendo que a média da saca negociada em março ficou em R$ 16,15
e em abril essa cotação média caiu para R$ 15,25. Quanto à soja, as demandas interna
e externa continuaram dando sustentação às cotações da soja em grão e do
farelo, no mês de abril. Consumidores globais de farelo de soja parecem estar
com bom apetite, aceitando preços maiores do derivado. O esmagamento da
oleaginosa também aumentou, favorecendo o repasse das altas das cotações do
derivado ao grão.Os preços da soja em grão tiveram alta
de 2,4% no mercado de balcão (ao produtor) e de 3,1% no de lotes (negociações
entre empresas).
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