A economia não vai tão mal
O PIB apresentou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao último trimestre do ano passado. Portanto,
as coisas não estão tão ruins como os especialistas estão anunciando na mídia. Comparado
ao primeiro trimestre de 2014, o produto bruto interno registrou-se queda de 1,6%. A Agropecuária apresentou um
crescimento de 4,7%, embora tenha vivido um período de preços baixos. A indústria, como era de se
esperar recuou 0,3% e os Serviços, para o qual se esperava desempenho mais
fraco, recuaram apenas 0,7%. O PIB alcançou a cifra de R$ 1,408 trilhão. A demanda interna esfriou mesmo:
consumo das famílias recuou 1,5%, consumo do governo também recuou 1,3% e
formação bruta de capital fixo, caiu 1,3%. Não há razões para otimismo, embora tudo tenha saído melhor que o esperado. Na indústria, o crescimento se
deu apenas nos setores de Construção Civil (1,1%) e Extração Mineral (3,3%). O bicho pegou nos setores de
Transformação, com queda de 1,6% e Eletricidade, Gás, Água, Esgoto e Limpeza
Urbana, tudo com recuo de impressionantes 4,3%. Nos Serviços, foram registrados os
maiores recuos em Transporte, Armazenagem e Correio, com queda de 2,1%,
Administração, Saúde e Educação Pública, com recuo de 1,4% e, finalmente, na Intermediação
financeira e seguros, com queda de 0,8%. O comércio caiu 0,4%. As exportações cresceram 5,7% e
as importações apenas cresceram 1,2%. Realmente esses números não entusiasmam. Mas, certamente, estão distantes do apocalipse.
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