Eurozona sai da
deflação. A inflação atingiu 0,0% em abril.
A
inflação da zona do euro, em abril, foi de zero %, rompendo com uma série de 4
meses seguidos de queda dos preços, conforme anunciou a Eurostat. Há
de se pensar que o esforço do Banco Central Europeu em comprar títulos
representativos de dívidas foi desproporcional ao resultado alcançado. Até
agora, a elasticidade desse esforço em relação ao crescimento do PIB da região
é relativamente pequeno. A expansão quantitativa da liquidez contudo empolga o Banco
Central Europeu que nega a antecipação do final do programa e prevê que essa
injeção de liquidez possa levar à inflação de 2015, a 1,5% e de 2016 a 1,8%. O objetivo a médio prazo do BCE é manter a inflação próxima, mas inferior, a
2%. Em
paralelo, a Eurostat também anunciou os números do desemprego, que ficou em
11,3%, em março, nessa região. Em março, houve uma redução de 36.000 desempregados em relação ao mês anterior. Atualmente os desempregados são 18,1 milhões. O menor nível de desemprego
é o da Alemanha, com 4,7%, seguida pela Áustria e Luxemburgo, com, respectivamente,
5,6% e 5,7%. A
Grécia, como era de se esperar, ostenta o maior nível de desemprego, com 25,7%, seguida pela Espanha, com 23,0%. A situação continua muito difícil, mas com sinalizações mais positivas.
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