Algumas economias
reagem.
Outras não.
A economia dos EUA
criou 236 mil postos de trabalho em fevereiro. A criação de empregos praticamente
dobrou em relação a janeiro. A taxa de desemprego agora está em 7,7%.
Foi uma surpresa
geral. Fica posta em dúvida a política republicana de cortes de gastos. Cuidado que, nesse caso, o
feitiço pode virar contra o feiticeiro.
A produção
industrial da Alemanha continua estável desde dezembro. A expectativa era de uma reação que não se deu no mês de janeiro. A União Europeia é muito sensível
ao desempenho da economia alemã. As lideranças francesas continuam apoiando a
queda do euro, com a expectativa que isso melhore a competitividade de seus
produtos exportados. Esperam ampliar o emprego com esse crescimento. Os alemães,
ao contrario, não gostam de ver a moeda enfraquecer-se. Temem pela inflação e
sugerem a ampliação da competitividade via ganhos de produtividade. A Espanha
apresenta-se ainda pior. O recuo da produção industrial de janeiro foi de 5,0%,
na medida interanual.
A China apresentou
um inesperado superávit comercial. Algo em torno do US$ 15 bilhões, no mês de fevereiro.
Ninguém previa esse resultado, ao contrário, todas as previsões falavam e
déficits. O resultado é positivo, mas os analistas querem ver o impacto desse
volume de exportações sobre a inflação do país.
No Brasil, o
mercado começa a se assustar outra vez, com o Banco Central deixando o dólar cair para R$1,950. O Bacen conservou
a Selic e deixou o real valorizar-se. A indústria treme, com isso.
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