Banner

Translate

segunda-feira, 11 de março de 2013

Expectativas melhores

Algumas economias reagem.
Outras não.
A economia dos EUA criou 236 mil postos de trabalho em fevereiro. A criação de empregos praticamente dobrou em relação a janeiro. A taxa de desemprego agora está em 7,7%.
Foi uma surpresa geral. Fica posta em dúvida a política republicana de cortes de gastos. Cuidado que, nesse caso, o feitiço pode virar contra o feiticeiro.
A produção industrial da Alemanha continua estável desde dezembro. A expectativa era de uma reação que não se deu no mês de janeiro. A União Europeia é muito sensível ao desempenho da economia alemã. As lideranças francesas continuam apoiando a queda do euro, com a expectativa que isso melhore a competitividade de seus produtos exportados. Esperam ampliar o emprego com esse crescimento. Os alemães, ao contrario, não gostam de ver a moeda enfraquecer-se. Temem pela inflação e sugerem a ampliação da competitividade via ganhos de produtividade. A Espanha apresenta-se ainda pior. O recuo da produção industrial de janeiro foi de 5,0%, na medida interanual.
A China apresentou um inesperado superávit comercial. Algo em torno do US$ 15 bilhões, no mês de fevereiro. Ninguém previa esse resultado, ao contrário, todas as previsões falavam e déficits. O resultado é positivo, mas os analistas querem ver o impacto desse volume de exportações sobre a inflação do país.
No Brasil, o mercado começa a se assustar outra vez, com o Banco Central deixando o dólar cair para R$1,950.  O Bacen conservou a Selic e deixou o real valorizar-se. A indústria treme, com isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário