Sobre a área do Euro existem divergências
A Comissão Europeia, como foi dito em
postagem anterior, procedeu à revisão do crescimento da região para 2013,
reduzindo a previsão anterior em -0,1%. Provavelmente, essa redução deva ter
levado muito em conta, a perda de dinamismo da economia alemã, cujo indicador
de Gerentes de Compras – o PMI composto-, regrediu de
50,6 pontos do mês anterior, para 49,2 pontos em abril.
As vendas no varejo na região, com ligeira queda no mês de março,
também deve ter contribuído para a redução das expectativas de crescimento para
a área.
Por outro lado, a alta modesta do índice dos gerentes de compras (PMI)
composto da zona do euro, que reúne dados do setor industrial e de serviços, trouxe
otimismo à parte do mercado. Mereceu destaque o desempenho francês, com o
indicador atingindo o maior nível em quatro meses. O salto foi de 41,9 para
44,3 pontos.
Alguns analistas enxergam nesses dois movimentos positivos indícios de
uma recuperação do PIB na zona do euro, a ocorrer ainda no primeiro semestre
desse ano.
Como se vê a Europa é um mistério que divide os analistas. Mas, mesmo
que não haja um claro consenso sobre o futuro das economias desse bloco, o fato
é que estamos diante de fortes avanços institucionais, alcançados recentemente,
e que podem dar impulso a economia de toda a região. O cenário político ganhou
contornos mais nítidos, enquanto o cenário econômico espera pela reação do
nível de atividade na Alemanha.
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