Há razões para um otimismo moderado
O mercado de trabalho gerou 196,9 mil novos empregos líquidos, com
carteira assinada, no mês de abril, segundo o Caged. Esse resultado é 9,2% menor
que o de abril do ano anterior.
Não há dúvida de que a estaglação provocou
estragos razoáveis por toda a economia, atingindo agora o mercado de trabalho. Foi o pior
resultado para o mês, desde 2009.
Nada que possa assustar, pois já se vê, no horizonte de curto prazo, um
início de retomada de crescimento, ainda que em ritmo moderado.
O setor de serviços foi o mais ativo na criação de empregos, enquanto a indústria
e a construção civil mantiveram-se relativamente estáveis. O comércio
mostrou-se ligeiramente mais ativo, mas nada que aponte para uma aceleração
desse setor na criação de novas vagas.
Nesse quadro, é relevante observar que o índice de confiança
da indústria, medido pela FGV, apontou alta de 1,1% na prévia de maio em relação
ao mês de abril. Esse resultado vem alinhado com o avanço da utilização da
capacidade instalada, noticiada dias atrás
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