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domingo, 11 de agosto de 2013

A China se estabiliza ou se recupera?

A Ásia desenha seus planos (2)
Foram seis meses de desaceleração, levando analistas a acreditarem em 7,0% de crescimento do PIB em 2013. Mas, a China reagiu.
Na semana anterior, os país anunciou um superávit comercial de US$ 17 bilhões em julho, mesmo com crescimento das importações de 10,9%. A notícia produziu ânimos entre os produtores de commodities e ajudou o Ibovespa encerrar a semana com resultado positivo de 1,93%.
Um dia após o anúncio do inesperado superávit comercial, a China deu conta de seu CPI (consumer price index) do mês de julho. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a alta foi de apenas 2,7%, enquanto as expectativas para esse indicador mostravam-se bem mais elevadas.
O PPI (producer price index) foi na mesma direção. Recuou 2,3% no mês de julho, em relação mesmo mês de 2012. Face a junho, a queda foi de 2,7%.
Para arrematar, dois dados apontaram para o fim da desaceleração: a produção industrial em crescimento de nada menos que 9,7% em julho, na comparação anual, e a ampliação das vendas no varejo, cuja alta foi de 13,2% em julho, em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O otimismo tomou conta das novas expectativas. De forma precoce, já se fala que a China não desacelerará mais sua economia e que a recuperação parece ter se iniciado.

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