A Ásia desenha seus planos (2)
Foram
seis meses de desaceleração, levando analistas a acreditarem em 7,0% de crescimento
do PIB em 2013. Mas, a China reagiu.
Na
semana anterior, os país anunciou um superávit comercial de US$ 17 bilhões em
julho, mesmo com crescimento das importações de 10,9%. A notícia produziu
ânimos entre os produtores de commodities
e ajudou o Ibovespa encerrar a semana com resultado positivo de 1,93%.
Um
dia após o anúncio do inesperado superávit comercial, a China deu conta de seu
CPI (consumer price index) do mês de julho. Em relação ao mesmo mês do ano
anterior, a alta foi de apenas 2,7%, enquanto as expectativas para esse
indicador mostravam-se bem mais elevadas.
O
PPI (producer price index) foi na mesma direção. Recuou 2,3% no mês de julho, em relação mesmo
mês de 2012. Face a junho, a queda foi de 2,7%.
Para
arrematar, dois dados apontaram para o fim da desaceleração: a produção
industrial em crescimento de nada menos que 9,7% em julho, na comparação anual,
e a ampliação das vendas no varejo, cuja alta foi de 13,2% em julho, em relação
ao mesmo mês do ano anterior.
O
otimismo tomou conta das novas expectativas. De forma precoce, já se fala que a
China não desacelerará mais sua economia e que a recuperação parece ter se
iniciado.
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