Movimentos
nos preços das
commodities agrícolas
Na
Flórida, as baixas temperaturas provocam queda na produção da laranja. As
estimativas dessa quebra vão de 9,0 %, em relação ao ano agrícola anterior,
até 13% na visão de alguns especialistas nesse mercado. A diferença pode ser
explicada pela ênfase que cada previsão dedique aos elementos responsáveis pela
quebra.
Na
visão mais pessimista, acredita-se que além das questões climáticas, estariam também
prejudicando a nova safra outros fatores, como por exemplo, os problemas fitossanitários.
Com tudo isso, abre-se a perspectivas de recuperação dos preços da commodity no mercado internacional, provocando
algum ânimo no combalido produtor brasileiro.
Por
outro lado, as boas condições climáticas nos Estados Unidos, nas regiões
produtoras de milho e de soja, elevaram as previsões para a safra desse ano,
com impactos fortes nas bolsas de mercadorias. Dessa forma os preços da soja,
nos contratos com vencimento em setembro fecharam novamente em queda, cotada a US$
12,4425 por bushel. Em São Paulo, a saca de 60 kg apresentou-se com preços firmes,
variando de um mínimo de US$ 28,10 a um máximo de US$ 28,50. Os preços não estariam mal, não fosse a alta dos custos de produção.
O
milho segue “ladeira a baixo” no mercado internacional. Os contratos, com
vencimento em dezembro, caíram 2,5% no pregão dessa quinta-feira passada, em
Chicago. O trigo continua com sua demanda aquecida, respondendo também às
questões climáticas. No Paraná, a saca de 60 kg apresentou cotação de R$ 44,18.
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