A balança comercial passa a ser crítica para as regiões produtoras de commodities
A balança comercial de julho assustou a todos. O déficit foi
de US$ 1,9 bilhão, acumulando, de
janeiro a julho, nada menos de US$ 5 bilhões de déficit comercial.
A perda de preços das commodities agrícolas mostrou-se
funesta para o atual quadro exportador nacional. O processo de
desindustrialização tornou-nos muito vulneráveis nas questões do comércio
exterior. A dependência a produtos agrícolas, ou aos de mineração e da siderurgia
mostra a alta concentração da pauta exportadora em produtos básicos, de baixo
valor agregado. Nesse quadro, também se inclui as exportações de petróleo,
cujas perspectivas de preços e quantidade vêm sendo ameaçadas pelo xisto e
outros substitutos de maior eficiência ambiental. Por fim, a baixa
competitividade nacional tem elevado as importações de partes, peças,
componentes, insumos, materiais secundários e produtos.
Os Manufaturados apresentaram-se em queda de 4,4% nesse
ano.Os semi-manufaturados, por seu lado, reduziram suas exportações em 6.7%, no
mesmo período.
Esses resultados negativos vão contribuir para a redução
da oferta no mercado de trabalho em regiões do país onde o consumo decorre do
aumento da renda do homem. O baixo crescimento começa a ser interiorizado agrícola.
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