As
expectativas giram em torno do Fed
Os mercados mundiais têm reagido nas
últimas semanas às notícias que chegam da Ucrânia e àquelas referentes à desaceleração
do crescimento na China.
Hoje a preocupação central voltou-se
para o Fed, o Banco Central norte-americano, e suas decisões sobre o ritmo da
redução dos estímulos monetários e sobre eventuais alterações nas taxas de
juros dos Estados Unidos.
O cenário econômico apresenta
comportamentos díspares. As últimas notícias sobre o desempenho da atividade
econômica americana não são boas e, por isso, foram renovadas especulações sobre uma eventual redução no ritmo de cortes dos estímulos concedidos pelo Fed. É convicção generalizada que a taxas de juros serão mantidas nos níveis atuais. A ansiedade decorre das afirmações anteriores de que o Fed continuará a reduzir o tamanho de seu programa mensal de compra de
títulos em 10 bilhões de dólares a cada reunião. Entretanto, o arrefecimento da
economia nos últimos dias suscitou opiniões sobre a redução mais lentas nesse programa de cortes. Isso, por si só, já é motivo para aumentar as tensões dos mercados mundiais, mas que agravaram-se e tornaram-se maiores porque qualquer revisão da
política atual será decidida em reunião a ser presidida por Janet Yellen, a
nova chairperson do Fed. Menores cortes estimulariam os mercados financeiros e, para isso, torcem os investidores.
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