Previsto
e já muito anunciado,
o rebaixamento foi confirmado.
Não
foi por falta de aviso. Foi por incompetência mesmo que a S&P rebaixou a
classificação soberana, de longo prazo, do Brasil em moeda estrangeira, de BBB
para BBB-. Acompanhou a nota pela simpática expressão “perspectiva estável”. Na
decisão esteve presente a deterioração nas contas fiscais e a baixa perspectiva
de crescimento do país. Nada que não tivesse sido “cantado em prosa e verso”
por analistas e agentes econômicos. Os
CD’s com prazo de 5 anos do Brasil já estão sendo negociados a preços
substancialmente maiores que os anteriores. Claro que tudo já era esperado e,
portanto, em boa medida o mercado já havia antecipado essas expectativas nos preços
praticados, sobretudo naqueles ativos negociados em bolsa. Aliás, o mau
desempenho do Ibovespa pode ser explicado em grande parte por essas expectativas
desenhadas em momentos anteriores. Colheu-se
o que se plantou: preços administrados, manobras contábeis, atraso no programa
de privatizações, riscos de racionamento, baixo nível de investimentos,
problemas institucionais, inflação elevada, etc, etc, etc.
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