As preocupações saem do campo econômico para ganhar o campo
político
O Banco Central já projeta, para o final de 2014, IPCA de 6,1%,
deixando claro que a inflação, nesse ano, não terá trajetória de convergência para
o centro da meta. Nas projeções anteriores a instituição falava em 5, 6%.
Para piorar mais um pouco, o PIB projetado para o ano recuou de
2,3% para 2,0%. Curioso que nem mesmo com crescimento baixo, o Banco Central vê
espaço para colocar fim ao ciclo de aperto monetário. De outro lado, as contas públicas melhoram, mas ainda estão longe
de serem saneadas. O resultado primário do Governo Central foi negativo em R$ 3,1
bilhões, no mês de fevereiro, embora as despesas discricionárias tivessem sido
reduzidas no mês. Esse resultado encontra-se afetado por receita não recorrente,
caracterizada pela distribuição de dividendos de R$ 2 bilhões do BNDES. Mesmo diante
desses sinais mais firmes do governo federal em cumprir com sua meta fiscal de
1,5% do PIB, há que se reconhecer ainda a utilização da manobra contábil com a
utilização das receitas não recorrentes.
Quanto à taxa de desemprego, o resultado é magnífico 5,1%. A renda real aumentou 3,1% de fevereiro de 2013 para fevereiro de 2014. Analista são quase unânimes em esperar pelo crescimento da taxa de desemprego durante 2014. Projetam que a taxa possa alcançar os 6,0%, com um crescimento modesto da renda real perto de 1,0% ao ano. Isso é ruim para o consumo e pior para o crédito que pode ver a inadimplência voltar a crescer. Todos os dados contribuíram, para as perdas de popularidade do governo central e conspiram agora para o “volta Lula”. De modo geral, a desordem econômica é inimiga de qualquer reeleição.
Quanto à taxa de desemprego, o resultado é magnífico 5,1%. A renda real aumentou 3,1% de fevereiro de 2013 para fevereiro de 2014. Analista são quase unânimes em esperar pelo crescimento da taxa de desemprego durante 2014. Projetam que a taxa possa alcançar os 6,0%, com um crescimento modesto da renda real perto de 1,0% ao ano. Isso é ruim para o consumo e pior para o crédito que pode ver a inadimplência voltar a crescer. Todos os dados contribuíram, para as perdas de popularidade do governo central e conspiram agora para o “volta Lula”. De modo geral, a desordem econômica é inimiga de qualquer reeleição.
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