É o segundo ano de crescimento,
no pós-crise financeira.
Os institutos de estatística dos dois maiores países da Zona Euro mostram crescimentos, no quarto trimestre de 2010, de 0,4% e de 0,3% dos Produtos Internos Brutos da Alemanha e França, respectivamente.Ainda assim, no caso da Alemanha, trata-se de uma desaceleração, quando os dados são comparados ao desempenho de 2,2% do segundo trimestre, e de 0,7% do terceiro. Essa perda de velocidade pode estar ligada à queda de suas exportações e aos problemas apresentados por países europeus, tradicionalmente importadores da Alemanha.
A França, por seu lado, mostrou-se mais estável, mantendo o ritmo do trimestre anterior.
Considerado a ano de 2010, a Alemanha, maior economia do euro, cresceu, pelas últimas estimativas ainda sujeitas à revisão, 3,6%. De se observar que esse foi o melhor desempenho do país desde sua reunificação, em 1990.
Para o mundo, a Standard & Poor’s, revendo previsão anterior, passou a admitir crescimento de 4,4% para 2011. Entretanto assinala que a retomada vai ocorrer de forma muito desequilibrada, à custa dos países emergentes, com os países desenvolvidos ainda submetidos a fortes riscos e a fortes oscilações em suas economias. Nesse quadro, a agência de ratings enxerga particularmente na Zona Euro os maiores riscos em função de seus problemas fiscais e de suas enormes dívidas públicas.
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