O outro lado da recuperação
norte-americana.
Os Estados Unidos começam a mover sua economia de maneira mais vigorosa. Claro que isso é benéfico para o Brasil e para o resto do mundo. Entretanto, ao restabelecer- se, os Estados Unidos ampliam a percepção de risco dos países emergentes e tornam seus títulos públicos e os papéis privados mais atraentes, induzindo um novo processo de redirecionamento dos fluxos internacionais de capitais. É de se esperar uma “fuga” de capitais dos países emergentes, em direção a países desenvolvidos.Com isso, o real deve desvalorizar-se espontaneamente, sem a necessidade das tradicionais intervenções do Banco Central no mercado de câmbio brasileiro e, quem sabe, e com a redução gradativa do IOF nos investimentos em carteira. Como se sabe, o fluxo líquido de capitais para o mercado nacional já não apresenta superávit há algum tempo.
É possível que, ainda dentro desse semestre, possamos ver o real muito menos apreciado do que agora e nossas exportações de produtos manufaturados aumentarem. A velocidade desse aumento será essencial manter o equilíbrio em nossas contas externa
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