As
expectativas sobre a bolsa no Brasil
O Ibovespa deve
subir em degraus, mas com bons escorregões durante o ano. Não faltarão motivos
para sustentar períodos de altas entusiasmantes. E de baixas assustadoras.
Portanto, as dúvidas e incertezas sobre as oportunidades de compras e vendas
vão povoar a cabeça do investidor e as colunas especializadas dos jornais.
Há sim espaços
para novas altas, não só porque os preços continuam atraentes, mas pelo melhor
desempenho da economia mundial e, particularmente, da economia nacional.
Alguns
setores não devem desapontar os que se dedicaram à ingrata atividade de fazer
previsões, no final do ano passado: construção cível, agronegócios, varejo,
infraestrutura, farmacêuticos, alimentos são apenas alguns dos mais óbvios
exemplos de bons desempenhos empresariais esperados.
Os primeiros
meses do ano podem marcar uma volta dos capitais internacionais a esse mercado,
desde que o governo reduza seus criativos movimentos intervencionistas na ordem
econômica nacional e definitivamente expurgue a corrupção das instituições que regulamentam e fiscalizam setores e empresas.
É bom não se
deixar empolgar com as primeiras altas. Dentro do lento quadro de recuperação
mundial, não admita hipótese superior a 70.000 pontos para bolsa esse ano,
embora ela possa até ultrapassar esse limite, com certa facilidade. Lembre-se
que ela também pode voltar abaixo dos 60.000 pontos.
A hora é dos
grandes especuladores. Mas, o homem comum pode se beneficiar dela, se sua
ambição estiver sob controle.
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