A preocupação
chega, enfim,
às autoridades monetárias
O Banco
Central reconheceu em seu comunicado de hoje que a inflação vai voltar a ter
primazia nas decisões de política monetária. Deixa entender que a prioridade dada
ao crescimento poderia levar a inflação a patamares indesejados. O problema do
baixo crescimento foi diagnosticado com decorrente das insuficiências da oferta
nacional.
Ainda que de
forma tardia, é confortante saber que o Bacen reconheceu a seriedade do
problema e decidiu voltar às funções que realmente lhe são pertinentes. Nesse
caso, disfarces e eufemismos são até admissíveis, tornando palatável sua
argumentação sobre a convergência da inflação para o centro da meta. Por outro lado,
reconheçeu pressões inflacionárias de caráter temporário, como é o caso daquelas oriundas do
ambiente internacional, e outras de curto prazo, associadas a movimentos
sazonais. Sustentou ainda que as altas das commodities
metálicas serão compensadas pelo comportamento dos preços internacionais das
commodities agrícolas e que os reajustes dos preços dos combustíveis serão compensados pelas reduções das tarifas de energia.
Embora tudo isso, em sensu stricto, não seja de sua conta, nem esteja entre seus deveres essenciais, torço, sinceramente, para que o Bacen esteja certo!
Embora tudo isso, em sensu stricto, não seja de sua conta, nem esteja entre seus deveres essenciais, torço, sinceramente, para que o Bacen esteja certo!
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