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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Breque de mão puxado

O Japão poderia ter sido
menos conservador
Todos esperavam por uma política monetária mais audaciosa, ampliando a liquidez do sistema econômico japonês. Não foi o que aconteceu.
O atual programa de compras de ativos estará mantido até o final de 2013 e só será revisto em 2014, com possibilidade de sua expansão. A meta da inflação será então elevada dos atuais 1% para 2%.
Essa decisão mostra não haver razões para esperar qualquer novidade na economia japonesa desse ano. Pensava-se que o Japão pudesse contribuir para a aceleração do PIB global e para o avanço do comércio no mundo. A Europa avança suas condições institucionais e busca romper com a recessão instalada na região. Os Estados Unidos e a China buscam também imprimir maior velocidade aos seus respectivos crescimentos. O Japão vira as costas para a recuperação mundial e nega-se a emprestar contribuição ao esforço coletivo.
Curioso! Até porque a economia japonesa mantém-se recessão por um tempo maior do que o esperado. Pior, seu sistema de preços, durante esse período, convive com um eminente risco de deflação.

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