O Japão poderia ter sido
menos conservador
Todos esperavam por uma política monetária mais
audaciosa, ampliando a liquidez do sistema econômico japonês. Não foi o que
aconteceu.
O atual programa de compras de ativos estará
mantido até o final de 2013 e só será revisto em 2014, com possibilidade de sua
expansão. A meta da inflação será então elevada dos atuais 1% para 2%.
Essa decisão mostra não haver razões para esperar
qualquer novidade na economia japonesa desse ano. Pensava-se que o Japão
pudesse contribuir para a aceleração do PIB global e para o avanço do comércio
no mundo. A Europa avança suas condições institucionais e busca romper com a
recessão instalada na região. Os Estados Unidos e a China buscam também
imprimir maior velocidade aos seus respectivos crescimentos. O Japão vira as
costas para a recuperação mundial e nega-se a emprestar contribuição ao esforço
coletivo.
Curioso! Até porque a economia japonesa mantém-se
recessão por um tempo maior do que o esperado. Pior, seu sistema de preços,
durante esse período, convive com um eminente risco de deflação.
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