Previsões
e reações
Os
Estados Unidos publicaram seus dados de consumo e renda. O consumo apresentou crescimento
de 0,3% em maio, face ao mês de abril. Quanto à renda, o crescimento de maio
foi de 0,5%. Notícias como essa animaram os mercados financeiros.
Também
o pronunciamento do presidente do Fed de Nova York, membro do Fomc, ajudou a
recuperação dos mercados em torno do mundo. Willian Dudley deu conta, em sua
fala, que o banco central americano deve continuar com sua política monetária
inalterada, e que uma fase de aperto nessa área não deve ocorrer tão cedo como
os agentes econômicos prognosticaram. Primeiro é preciso que a economia
apresente dados consistentes e convincentes sobre a recuperação, para só depois
pensar em aumentos dos juros, o que estaria ainda bem distante. Não descartou,
contudo, a redução do ritmo de compra de bônus, mas frisou que isso pode se dar
mais para o final do ano. Aí sim, os mercados reagiram com maior vigor.
No
Brasil, o dólar fechou ainda em alta de 0,23%, cotado
a R$2,1950, enquanto o Ibovespa
apresentou sua terceira alta sucessiva, avançando 0,93%. O Ibovespa encerrou a
sessão aos R$47.609 pontos, negociando um volume de R$6,571 bilhões. É bem
verdade que esse volume está abaixo da média diária do mês, mas o salto do
índice foi muito expressivo em apenas 3 dias.
A
lógica financeira do mundo vive de previsões e expectativas. Basta a declaração
de um membro do Fed e parece que o mundo todo mudou. As reações não tardam, ao
contrário, se antecipam aos acontecimentos.
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