Brincando com a inflação
Os dados de vendas de abril foram surpreendentemente frustrantes. As vendas de varejo de
abril cresceram 1,9% em relação ao mês anterior, No conceito restrito, onde se
excetua carros e construção cível, o crescimento foi bem menor. Apenas 0,5%. Ambos
os resultados foram interpretados pelos especialistas como muito aquém daquilo
que seria desejável.
Talvez
fosse mais conveniente rever nossas expectativas diante do crescimento
econômico modesto que nossa economia vem apresentando, lembrando também que
esse setor é muito sensível à oferta de crédito. O crédito a consumidores e às
empresas de menor porte tem sido objeto de grande seletividade por parte dos bancos
e sua expansão realmente está se dando a ritmo bem inferior ao de períodos
anteriores.
Por outro lado, a inflação, alta e prolongada, minou a renda real dos consumidores e suas famílias, contribuindo para a redução do consumo.
Por outro lado, a inflação, alta e prolongada, minou a renda real dos consumidores e suas famílias, contribuindo para a redução do consumo.
O
sintoma mais preocupante desse fraco desempenho ficou associado à redução das
vendas dos supermercados, sugerindo que os cortes podem estar sendo feitos em
alimentos, com a migração para as marcas mais baratas e redução do número de itens
comprados. A se confirmar essa hipótese, vamos nos deparar com um reviravolta
nos movimentos de inclusão social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário