O mundo deu as voltas que costuma dar
Os Estados Unidos reconheceram tecnicamente que o
processo de sua recuperação está consumado. Já não precisariam mais das
injeções de liquidez por meio de seu programa de recompra de títulos (QE3) e prometem
gradualmente extingui-lo.
Entre as argumentações do Fed para isso estão o recuo
da taxa de desemprego e o avanço da inflação. À medida que a primeira
se aproxime dos 6,5% e a segunda aponte para os 2,5% ao ano o programa de
estímulos sofrerá reduções gradativas.
O mercado, arisco como é, já começa se antecipa às
decisões e, com isso, a curva de juros de longo prazo subiu de forma
surpreendente, enquanto dólar acentuou sua rota de valorização. O mercado também já precifica
a alta de juros, para início de 2014.
Mas se os indicadores melhoraram nos Estados
Unidos, na China, a incerteza aumentou com a publicação da prévia do PMI Composto
de maio que registrou queda de 48,9 para 47,7 pontos. A se confirmar esses
dados preliminares, a China estaria caminhando para um quadro social perigoso.
Sua economia precisaria estar crescendo bem mais rapidamente, com criação de
vagas de trabalho, e ampliação de investimentos para evitar desequilíbrios sociais mais contundentes.
Na Zona do Euro a contração se aprofunda e
eventuais soluções continuam repousando sobre as economias alemã e francesa.
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