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sábado, 19 de março de 2011

Angola e Cabo Verde são veleidades diplomáticas

Lições venezuelanas. Lições bolivianas.
Lições angolanas.
As exportações bolivianas de recursos não renováveis representam 87% de todas as vendas do país, muito próximas dos 97% que representam as vendas de petróleo nas exportações da Venezuela.
Outra semelhança econômica está no fato de que os ambos países têm suas populações muito dependentes de alimentos importados. 80% dos alimentos consumidos pela população venezuelana provem do exterior, enquanto na Bolívia esse percentual é de 60%.
Os investimentos estrangeiros são baixíssimos em função da falta de segurança jurídica e da instabilidade dos quadros institucionais nesses países. Esses dois elementos desestimulam o produtores locais a expandir suas propriedades e de investir na mecanização de suas lavouras.
É hora de repensar esse o modelo.
O Itamaraty parece ter despertado dos oito anos de sonhos Sul-Sul. Foi bom, e o sonho deve continuar, sem excluir nossos devaneios em relação ao Norte. Temos apenas dois acordos bilaterais de comércio:
1)- com Serra Leoa, país com área total de 71.740 km² e uma população estimada em 6 296 803 habitantes (Wikipédia)
2)-com Angola, produtor de petróleo, em fase de crescimento, mas com um dramático perfil demográfico (Wikipédia), para o século 21:
    • População urbana: 57%
    • Crescimento demográfico: (2005 - 2010): 2,81%
    • Taxa de fecundidade (2006): 6,54
    • Taxa de natalidade (2002): 46 por mil
    • Taxa de mortalidade (2002): 25,8 por mil
    • Taxa de mortalidade infantil (est. 2006): 131,9/mil nascidos vivos (192º)
    • Expectativa de vida: 42,7 anos (190º): homem: 41,2 anos e mulher: 44,3
Parecem-nos meritórios, sem dúvida, mas há de se reconhecer sejam poucos substantivos, em termos de comércio mundial.
Pensando no Brasil, recisamos também ampliar nossas relações Norte-Sul. Esses acordos bilaterais são indutores relevantes de novos crescimentos.

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