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quarta-feira, 2 de março de 2011

Choque de oferta só com investimentos

Investimentos é forma de
reduzir inflação
A forte recuperação na produção industrial, associada ao reduzido nível de investimentos em 2009, levaram a índices de utilização da capacidade instalada próximos a 81,0%. Diante das expectativas de crescimento do PIB nacional, os setores público e privado serão obrigados a investimentos adicionais, aumentando a taxa de formação bruta de capital fixo ao longo de todo ano.
Trata-se de um país, que pela amplitude de seu mercado e pelas taxas de crescimentos futuras, transformou-se em um dos principais alvos das empresas multinacionais em escala global. A entrada de dólares é grande, a liquidez interna expandiu-se muito. A renda, em crescimento, impulsionou rapidamente o consumo a ponto de, nos últimos meses, ameaçar temerariamente o equilíbrio dos preços.
O Brasil terá que equacionar seu crescimento para não ver sua inflação superar o centro da meta, fixada em 4,5% ao ano. Além dessa expansão doméstica, superior ao crescimento produto do país, preocupam a taxa de câmbio apreciada em excesso e o déficit externo que se sabe financiável, principalmente por meio de investimento direto estrangeiro (IDE).

Composição do Investimento
Isolando-se os créditos concedidos às pessoas jurídicas, observa-se que o grau de endividamento das empresas é pequeno, sobretudo no que respeita às decisões de investimentos. A maior pressão sobre a alavancagem financeira deriva das operações com o capital de trabalho. Em períodos de crescimento econômico é natural que os estoques cresçam e que os financiamentos às vendas aumentem. Os recursos próprios que já foram da ordem de 60% no início da década de 2000, hoje é menor, evidenciando o aumento do grau de confiança do empresário na economia e estimulando-o a buscar por novas fontes de financiamentos, em adição aos recursos próprios. Tudo como mostra o Gráfico seguinte.

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