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quarta-feira, 9 de março de 2011

Boa parte do corte foi em cima do BNDES

Reduzir despesas com custeio, jamais
com investimentos
A informação é de que o Tesouro Nacional vai transferir apenas R$ 55 bilhões ao BNDES, o que equivale a aproximadamente 50% do que foi repassado no ano anterior. O pior é que o Banco terá que trabalhar com juros s mais elevados, reduzindo os subsídios às empresas nos financiamentos. Desse jeito estará se transformar em um banco igual aos outros, abdicando de seu papel de fomento em nossa economia.
O orçamento para essa não é de R4 145 bilhões, dos quais R$ 75 bilhões estariam comprometidos pelo co a terceira versão do Programa de Sustentação de Investimento (PSI-3). A política a ser seguida é a de gradualmente extinguir-se todos os subsídios nos financiamentos à empresa, aliviando o Tesouro e pressionando o sistema privado.
O Tesouro teria formas mais sadias de evitar acertar suas contas, como por exemplo, a redução das despesas com custeio, sobretudo as despesas com pessoal que têm se constituído em abusos políticos com o dinheiro público.
Os empréstimos atingidos envolvem projetos de inovação, inclusive os selecionados pela Finep, os referentes a apoio a projetos referentes à política de desenvolvimento produtivo e outros mais.
Não parece uma boa idéia em um país que precisa ampliar a oferta como alternativa de combate à inflação.

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