Dias
agitados também na economia
O
atentado em Boston preocupou a todos, embora sua origem não seja conhecida. Por
si só, esse fato já semeia temor nas esferas decisórias do capitalismo atual.
Não
bastasse isso, chegaram notícias sobre o crescimento mais fraco na China, como
se isso fosse um fato novo. Já se sabe que o pouso suave tem sido conduzido por
meio de uma opção pela austeridade e, em princípio, isso não deveria surpreender
ninguém. O mercado internacional das commodities reagiu de imediato. Os preços
dos metais, inclusive o do ouro, vieram abaixo. Os preços das matérias primas
agrícolas também acusaram o golpe e as bolsas de mercadorias caíram em todo o
mundo.
O
Empire Manufacturing, índice do nível
da atividade econômica de NY, também apresentou recuo. Veio para 3,05 pontos em abril. A
confiança dos construtores norte-americanos igualmente apresentou o terceiro
recuo consecutivo.
Especificamente,
no caso da Ásia, talvez pudéssemos fazer dela melhor juízo. Um olhar para as novas
medidas econômicas japonesas deveria trazer maior otimismo ao mercado. Afinal,
a receita adotada para a política monetária do Japão pode até ter sido um pouco
exagerada, mas sua direção parece muito correta. É de se esperar por
crescimentos mais fortes na região. A China, por exemplo, mostra que sua a produção industrial cresceu 8,9% em março, quando comparada com o mesmo
mês do ano anterior. Portanto, é de se esperar que o PIB chinês venha a
alcançar, no final de 2013, algo um pouco maior que 8,0%, contrariando a onda
de pessimismo que tomou conta no mercado nesses últimos momentos.
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