Seria
bom constatar o mesmo
comportamento no Brasil
A
recuperação norte-americana mostra que é possível conviver com aumento de
gastos e de poupança simultaneamente. Sábado, a Folha de São Paulo trouxe, na
página A 13, do caderno Mundo, matéria de Joana Cunha, apoiada em informações fornecidas
pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos. A matéria registra que a alta
dos gastos do consumidor dos Estados Unidos foi de 0,7%, em março, e que a renda pessoal,
nesse período, subiu 1,1 %. Em fevereiro, a poupança pessoal cresceu para 2,6%, contra 2,2% de janeiro. Por fim, a matéria registra que o a Confiança do Consumidor, medida
pela Universidade de Michigan, cresceu de 77,6, no mês de fevereiro,
para 78,6, em março.
No
Brasil, tivemos no ano passado um aumento da renda real de 4,0%, bem mais alta que
o taxa de crescimento da produtividade da economia, renovando o vigor das
tradicionais fontes de inflação.
A
economia brasileira fechou 2012 com um crescimento de 0,9%, conforme divulgou o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A renda real incentivou
o consumo das famílias, enquanto a taxa de poupança do país apresentou recuo de
17,2% em 2011, para 14,8% em 2012. Pior a taxa de investimento, cujo melhor
indicador antecedente é a confiança do empresário, caiu de 19,3%, em 2011, para
18,1%, em 2012.
No
primeiro trimestre de 2013, veio o primeiro sinal positivo: o PIB cresceu 1% em
relação ao último trimestre do ano passado. A anualização desse crescimento corresponderia
a uma alta do PIB de 4,5%, em 2013. Será preciso, para isso, expandir as taxas
de investimento e de poupança, sem interromper o crescimento dos gastos das
famílias e combatendo com muito vigor a tendência atual de alta nos preços.
Trata-se de um desafio e tanto.
Trata-se de um desafio e tanto.
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