Banner

Translate

terça-feira, 1 de julho de 2014

Cabo de força

Encruzilhadas econômicas
Ainda não se vê, no horizonte de médio prazo, condições para a redução das taxas de juros. Verdade seja dita: os desmandos na área fiscal foram grandes e comprometeram definitivamente a meta com o superávit primário. Isso que dizer inflação. Ademais o mercado de trabalho, apesar do baixo crescimento, continua ainda muito apertado e não dá espaço para redução dos juros, sob pena do recrudescimento da alta de preços. Inflação e crescimento protagonizam um estranho jogo de cabo de força. Disputam a prioridade dos formuladores de políticas econômicas, abrindo um tradicional problema em economia como as nossas: o crescimento mais acelerado conduz à inflação; a inflação, se combatida, reduz o crescimento. Enfraquecimentos paulatinos no emprego e na renda se manifestam mais claramente, sobretudo nos setores automotivos e da construção civil. As vagas ofertadas e os ganhos de renda são menores. A indústria tem desempenho negativo e comércio continua acusando queda das vendas. Os serviços crescem e se constituem em foco inflacionário relevante nesse momento. A atual crise de crédito esconde algumas oportunidades para investidores descontentes com a remuneração de seus ativos financeiros. Reunidos em cooperativas de crédito, factorings, empresas de leasing, financeiras, bancos de menor porte, e outras sociedades similares ou congêneres, embora com custos financeiros mais altos, começam a atender mais agressivamente certos pleitos de financiamentos para capital de giro. Naturalmente, esses financiadores apresentam taxas de juros mais altas pelos empréstimos concedidos.  A sugestão é só negociar com eles a partir da redução desses custos e garanti-los apenas de forma suficiente, por meio de percentuais justos de recebíveis entregues a essas instituições.

Nenhum comentário:

Postar um comentário