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quarta-feira, 16 de julho de 2014

E a renda real, como fica?

Salários emitem sinais de enfraquecimento
A Pesquisa Mensal de Emprego, realizada pelo IBGE, aponta recuo de 0,6% em abril desse ano em relação ao mês anterior, no rendimento médio real do trabalho. Em março, o recuo em relação a fevereiro havia sido de 0,3%.
Em princípio, não haveria razões para maiores cuidados, de vez que iniciamos maio, com um rendimento médio real de R$ 2.038,00, que embute aumento menor, mas ainda muito robusto, de 2,6%, em relação a igual período de 2013. Entretanto, em períodos de inflação elevada, os riscos de corrosão do ganho real dos salários é muito grande e, se associados ao baixo nível de atividade econômica, eles se amplificam e dão ensejo à retração do consumo.  Esse fenômeno decorre de outra medida econômica agregada, referente à massa de rendimentos; ou seja, o volume de recursos disponível para o consumo. A massa de rendimentos sofreu a segunda redução sucessiva esse ano. Apresentou-se em queda de 0,5% no mês de abril em relação ao mês anterior, expressando o menor ritmo na geração de vagas de trabalho e o menor aumento da renda do trabalhador. Frente a esse quadro, o sistema financeiro já reduziu a oferta de crédito às pessoas físicas e às pequenas e médias empresas, para combater a inadimplência futura. A medida é prudente, mas vai se somar aos elementos anteriores para reduzir ainda mais o consumo nacional.

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