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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Mudança à vista

Do jeito que vai, a Selic não fica
 no mesmo lugar
A inflação chegou a 0,86%. Sua generalização pelos itens que a mede aponta para um índice de difusão na marca dos 75,1%. Em 12 meses chegou a 6,15%. O próximo Copom está chegando na primeira semana de março e já se especula claramente sobre a alta de 0,25%, retornando a Selic em 7,25%.
O ministro Mantega parece que até concorda quando diz que “o juro é o principal instrumento de controle da inflação no Brasil”. Mas o presidente do Banco Central prefere trabalhar na vertente do real mais apreciado.
Lembro que as maldades devem ser feitas de uma única vez, como já disse alguém. As bondades podem ser distribuídas ao longo do tempo. Se isso é verdade, é preciso pensar por que não subir a Selic mais fortemente. Seria um recado e tanto para os agentes econômicos. Que tal um mínimo de 0,5% ou, que sabe 0,75%?
Difícil vai ser aguentar a oposição e explicar a decisão para todo o país , sem perder popularidade em ano pré eleitoral.

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