Do jeito que vai, a Selic não fica
no mesmo lugar
A inflação chegou a 0,86%. Sua generalização pelos itens que a mede
aponta para um índice de difusão na marca dos 75,1%. Em 12 meses chegou a 6,15%.
O próximo Copom está chegando na primeira semana de março e já se especula
claramente sobre a alta de 0,25%, retornando a Selic em 7,25%.
O ministro Mantega parece que até concorda quando diz que “o juro é o
principal instrumento de controle da inflação no Brasil”. Mas o presidente do
Banco Central prefere trabalhar na vertente do real mais apreciado.
Lembro que as maldades devem ser feitas de uma única vez, como já disse
alguém. As bondades podem ser distribuídas ao longo do tempo. Se isso é
verdade, é preciso pensar por que não subir a Selic mais fortemente. Seria um
recado e tanto para os agentes econômicos. Que tal um mínimo de 0,5% ou, que
sabe 0,75%?
Difícil vai ser aguentar a oposição e explicar a decisão para todo o
país , sem perder popularidade em ano pré eleitoral.
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