Começando a andar mais rápido
Índice de Preços ao Consumidor –
Semanal apresentou alta mais forte em janeiro: 1,01%. Em dezembro, a alta havia
sido de 0,66%. Certamente, foram os reajustes da virada do ano, diriam as
autoridades econômicas.
O
IBGE informou que a produção industrial brasileira ficou estável entre novembro
e dezembro. Os investimentos não vieram. Esperava-se que depois de tantas
desonerações e outros incentivos os empresários fossem reagir. Não reagiram.
Antes, o problema eram os juros, muitos altos, que inibiam a decisão de
investir. Hoje é a falta de mercado que não recomenda novos investimentos.
A
aceleração da economia depende de um aumento do investimento, o que ainda parece
difícil, dada a redução da confiança do empresariado. Entretanto, o indicador PMI dos gerentes de compras do
setor industrial brasileiro cresceu. O aumento sugere que a produção pode
crescer nesses próximos meses. Espera-se que seja rompida a inércia que abstrói
os investimento e o crescimento. O PMI
saiu de 51,1 pontos, em dezembro, para 53,2 pontos em janeiro.
A lamentar apenas o aumento
do déficit da balança comercial, promovido pelo artificialismo da Petrobras em
suas importações. O déficit foi de US$ 4,1 bilhões em janeiro, graças às
importações que alcançaram US$ 20,00 bilhões, contra as exportações que somaram
US$ 15,9 bilhões.
Os primeiro sinais começam
a aparecer e poderão ser reforçados se o país voltar a atrair capitais
externos.
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