A
união Europeia revisou suas previsões
Na
revisão anunciada essa semana, a União Europeia manifesta um pessimismo
ingênuo. Previa um crescimento anterior de 0,4% para 25 países do bloco. Agora
só acredita em 0,1%.
Alguns
elementos não foram suficientemente considerados nessa última previsão. A
recuperação norte-americana e a valorização do dólar beneficiarão as
exportações da Europa. O crescimento chinês, mais consistente em 2013, embora
em taxas menores, também criará uma importante vertente exportadora para o
combate à retração na Zona do Euro. Por fim, o próprio consumo interno deve
apresentar uma reação, ainda que modesta, favorecida pela complacência dos
credores demonstrada no acordo do final de 2012.
Lembro
que o emprego, que vinha ladeira abaixo, manteve-se estável em janeiro e que o
PMI industrial da região, no mesmo mês, mostrou-se em crescimento, embora ainda
abaixo do limite de 50 pontos que divide a expansão da retração.
O
fato é que a ordem institucional da região evoluiu, atribuindo maior confiança
aos investidores a partir das novas funções atribuídas ao BCE de guardião
fiscal dos países e de preservador da segurança do sistema financeiro.
Em
síntese, o abrandamento das obrigações fiscais e a ação fiscalizadora do BCE dão
impulso ao crescimento interno, enquanto a recuperação da demanda mundial abre
vertentes externas para a indústria dos países da região. Disso se tudo se
beneficiarão o emprego e os salários da população europeia.
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