Baixo crescimento, baixo superavit primário
e convívio com a inflação em 2014
O superávit primário do setor público vai se transformar na pior notícia do
Brasil ao investidor estrangeiro, esse ano. Não ultrapassará os 1,7% do PIB de
2013.
Mas, o
pior está por vir. Em algum momento, os agentes econômicos conhecerão a Lei
Orçamentária de 2014. O projeto desse diploma aponta para resultado primário em 2014 ainda
mais crítico que o desse ano. Analistas estão de acordo sobre um cenário de moderado
crescimento econômico, condicionando as receitas públicas a um desempenho também menor e
agravado pelas insistentes desonerações em curso.
O dispêndio, por seu lado, continuará a subir, pressionado pela alta do custeio, decorrente dos gastos, sobretudo, com a previdência.
O dispêndio, por seu lado, continuará a subir, pressionado pela alta do custeio, decorrente dos gastos, sobretudo, com a previdência.
Em outras
palavras, a redução do superávit continuará mostrando um governo pouco austero
com suas contas, produtor de inflação e descuidado de seus fundamentos
econômicos.
O quadro econômico conotado com esses traços, é, como já se viu anteriormente, desastroso para os investimentos internos diretos.
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