No
Brasil, as esperanças vão se
desfazendo para esse trimestre.
A
produção industrial de agosto aponta para a fragilidade extrema do setor. O
sucateamento do parque industrial foi um processo lento e muito longo. As defasagens
cambiais sucessivas, o longo período de juros altos, a elevada carga tributária
sobre o setor, os custos da energia e os custos logísticos foram elementos
determinantes da imensa perda de competitividade nacional.
Não foram bastantes os
esforços de reengenharia realizados pelo empresariado, nem bastou a adoção de
outros todos métodos e técnicas modernas de produção. A ineficiência do sistema
econômico venceu a tudo que se fez nas organizações para combater as sucessivas
perdas de competitividade.
Não
espere da indústria uma recuperação de curto ou médio prazo. Isso será
impossível. Os problemas estruturais se avultaram e a ausência de políticas
públicas impede esse movimento. Agosto registrou recuo de -0,1%.
Pessoalmente,
mesmo com o desempenho esperado para agricultura, no trimestre em curso e da
melhoria dos desempenhos dos setores do comércio e dos serviços, o crescimento
do PIB deve ser inferior ao do segundo trimestre desse ano.
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