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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Embicando?

No Brasil, as esperanças vão se
desfazendo para esse trimestre.
A produção industrial de agosto aponta para a fragilidade extrema do setor. O sucateamento do parque industrial foi um processo lento e muito longo. As defasagens cambiais sucessivas, o longo período de juros altos, a elevada carga tributária sobre o setor, os custos da energia e os custos logísticos foram elementos determinantes da imensa perda de competitividade nacional.
Não foram bastantes os esforços de reengenharia realizados pelo empresariado, nem bastou a adoção de outros todos métodos e técnicas modernas de produção. A ineficiência do sistema econômico venceu a tudo que se fez nas organizações para combater as sucessivas perdas de competitividade.
Não espere da indústria uma recuperação de curto ou médio prazo. Isso será impossível. Os problemas estruturais se avultaram e a ausência de políticas públicas impede esse movimento. Agosto registrou recuo de       -0,1%.
Pessoalmente, mesmo com o desempenho esperado para agricultura, no trimestre em curso e da melhoria dos desempenhos dos setores do comércio e dos serviços, o crescimento do PIB deve ser inferior ao do segundo trimestre desse ano.

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