A infinita capacidade do
governo em decepcionar
Apesar dos dias dos pais,
as vendas no varejo de agosto revelarão queda, em relação ao mês anterior. A
razão, em grande medida, está associada à greve dos bancários que sempre prejudica o processo de concessão de crédito ao consumidor e compromete a estruturação
de operações financeiras para o comércio e para os serviços.
O comprometimento
ainda é maior quando as operações de capital de giro ficam suspensas. A falta
de financiamentos à estocagem e às vendas derruba o nível de atividade desse
dois setores.
Podemos, portanto, esperar por um quadro agravado das vendas no
varejo, tanto para agosto, quanto para setembro. Para piorar, o IBC-BR do Banco Central (indicador
antecedente mensal do PIB) referente ao mesmo mês de agosto, será medíocre.
Privatizações fracassadas, instabilidades internacionais, baixo nível de
investimentos são as causas do baixo crescimento nacional.
Tudo isso sinalizando uma
desaceleração do PIB no 3º trimestre, face ao resultado do segundo, que, por si
só, já havia sido sofrível.
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