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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ainda sobre mudanças na MÍDIA convencional

Acabam de sair os dados da pesquisa de audiência do IBOPE. Programas tradicionais e líderes perdem audiência para canais menores ou pagos, DVD ou game. Soma-se isso fato de que muitos televisores "ficaram desligados".Há ainda o índice de afastamento: televisão ligada, mas ninguém assistindo (apenas afastando a solidão dos telespectadores...)
O programa "Jornal Nacional" ícone e ímã de telespectadores (por sua lealdade e aderência) caiu de 39,8 para 31 pontos nos últimos cinco anos.
O "Jornal da Record" teria perdido 20% em seis meses. Isso ocorre também no SBT que pode fechar o ano com dois pontos a menos que a Record.
Em suma todas as redes perderam telespectadores em relação a 2008.
Esse é o movimento silencioso que coloca em cheque a mídia tradicional.
Acrescente a isso o fato que em 2012 a TV digital estará nos 100 maiores municípios do Brasil.
A história mostra que uma mídia nova não destrói a anterior. Apenas a reposiciona.
Será que o mesmo irá ocorrer agora? Será uma mudança incremental ou um salto?
As verbas publicitárias migram para o PDV e para mídia digital. Além disso, pulveriza-as. As grandes operações de mídia com grande custo fixo começam a ficar inviáveis.
O vetor jovem -nativos da internet- (com idade menor que 25 anos) prefere mídias onde eles escolhem "quando", "onde" e "o que" ver.
Estas variáveis irão mudar a mídia da forma que a conhecemos hoje, pois finalmente o anunciante poderá mensurar o uso de sua verba publicitária.
Como será a integração do "on line" e "off line"? Como conciliar mídia síncrona com assíncrona?
Qual será o novo modelo de negócios para a mídia tradicional?
Este é o debate que irá imperar em 2010 . Ainda silencioso.
Colaborou Prof. Ramiro Gonçalez

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