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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Dólar dribla no curto prazo. No longo, vale a estratégia do técnico

Primeiro, a notícia boa notícia.
Depois, a ruim

O índice que avalia os gastos dos consumidores norte-americanos, publicado ontém,  cresceu de 0,5% em novembro de 2009, quando comparado a igual período do mês de novembro. A renda dos consumidores cresceu 0,4% em novembro. Em outubro, a expansão havia sido de 0,3%. Já se pode pensar em consistência econômica e admitir essas altas como uma tendência.
As vendas de imóveis novos nos Estados Unidos cairam de forma decepcionante. Para analistas que vinham anunciando altas de mais de 2,0%, os dados demonstram queda de 11,3% em novembro deste ano, comparado com o mês anterior. Banho de água fria no mercado.
No Brasil, o baixo volume de negócios decorrente da aproximação do feriado de Natal, fêz a moeda norte-americana apresentar-se em queda de 1,40%, cotada a R$ 1,755 para compra e R$ 1,757 para venda. Drible, no curto prazo.
No longo, estamos insistindo em alguns riscos: dívidas de governos, dos bancos, de algumas empresas privadas e o instável equilíbrio do sistema financeiro do leste europeu. Soma-se a isso, uma eventual alta do petróleo. Os mercados de divisas podem sofrer forte reversão em 2010. Será necessário construir nossas estratégias de proteção. Convoque-se  o técnico.
No Brasil, nada acontece até o dia 26. Nos Estados Unidos, conheceremos o índice de Encomendas de Bens Duráveis referente a novembro e os Pedidos semanais de Auxílio-Desemprego. Devem vir reforçando as expectativas de crescimento.
Portanto, vamos às entradas da ceia, a partir de agora. Ceia à noite. Não esqueçam de por seus sapatos na janela. Falamos no dia 26. Bom Natal a todos.

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