Transformações na mídia impressa também.
Perguntado sobre qual será o futuro da mídia ou qual será a mídia do futuro, Héllio Costa , Ministro das Comunicações repondeu:"Estamos na transição do que chamamos de convergência, que vai alterar de forma significativa a maneira como vemos a mídia e como produzimos para a mídia. Altera a vida do jornalista, do leitor e do espectador. Os veículos estão se modernizando. As ferramentas existentes hoje dão agilidade extraordinária aos jornalistas. A competição entre o eletrônico e o impresso é brutal, pode determinar inclusive uma migração completa do impresso para a midia digital. Os jornais que aparentemente alcançaram sucesso de venda têm formatos menores, os tablóides, com venda direcionada para o fato do dia, não necessariamente o fato político, mas o que pode sensibilizar na fila do ônibus ou do metrô as pessoas que estão indo para o serviço. Vai ser uma mídia diferente. No futuro, a maneira como nós lemos o jornal, vemos TV e ouvimos rádio vai ser outra. Teremos uma central de comunicação em cada residência, onde vão se misturar a internet, a TV, o telefone. Será o seu centro de comunicação e não necessariamente o rádio, a TV, o telefone separadamente."
Exageros à parte, a reposta vem na linha da proposta do Ramiro. Certamente, o consumidor precisaria ter uma "ilha de edição" em sua casa para dar conta dessa convergência ou padeceria de um excesso de repetições. Há que se considerar também a existência de um espaço para contrapor reflexões. Os editoriais ainda não encontraram mídia melhores que os jornais. Mas, que o ministro tem uma percepção interessante não há dúvidas. Afinal, esse negócio ele conhece e bem.
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