Perplexidades atuais sobre novos comportamentos incorporados
às decisões de compras
É verdade que nada substitui a loja no contato com o produto, na sua gratificação imediata da compra, no atendimento pessoal (quando esse é bom) e no desfrute do ambiente de compra, que pode associar-se à recreação, entretenimento e outros aspectos sociais. Mas, o comércio eletrônico tem trazido maior conveniência e facilidade ao ato de compra. Tem dispensando idas ao ponto de venda, esperas em filas e as tensões próprias das lojas cheias e mal localizadas, iluminadas, climatizadas, desprovidas de estacionamentos. Mais do que isso, o comércio eletrônico é uma fonte muito rica de informações e que pode se tornar ainda melhor, se o consumidor recorrer ao chamado comércio social. Utilizar redes sociais dá a esse consumidor todas as informações necessárias as suas decisões. Informações sobre o produto, seu desempenho, qualidade, preços, usos e benefícios. As comparações com produtos sucedâneos e concorrentes estão facultadas. Eis com o os riscos percebidos e as dissonâncias cognitivas podem surgir, desaparecer, agravarem-se ou reduzirem-se. Tudo à base do melhor compartilhamento de informações que, emitidas de forma completamente espontânea, tornam-se críveis como nenhuma outra que lhe possa chegar.
A mudança deu-se no campo do marketing. É bem o momento de repensar nossa teoria, não porque, necessariamente, tenhamos que mudá-la ou avançá-la. Mas, talvez porque ela possa explicar mais e melhor os comportamentos novos. Certamente teremos que mudar nossas estratégias para alcançar esses novos consumidores. A transformação está só no começo. Logo teremos o comércio móvel se intensificando e a chegada do comércio via TV digital. Há grandes desafios, mas não há razões para perplexidades ou alarmismos inúteis. Vamos apenas mudar.
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