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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Recomendações para investidores

Critérios europeus para formação dos
portfólios de investimentos
Entre os especialistas financeiros dos maiores centros financeiros da Europa (Genebra, Frankfurt, Paris e Londres) é possível encontrar alguns consensos nas recomendações de investimentos, sempre que abstraído o grau de risco que envolvem:
1) Petróleo – A esperada recuperação norte-americana, o nível de atividade econômica previsto para a China, as dificuldades com o aprovisionamento da Europa justificam a aposta em uma alta forte da commodity.
2) Dólar australiano – Os bons fundamentos da economia australiana, a permanência do país nos ratings de avaliação de risco soberano com “triple A” e o nível de investimentos externos diretos, garantido emprego e renda ao país, trazem expectativas muito positivas para desempenho dessa moeda no mercado de divisas.
3) Ações – A crise destruiu os valores desse ativo. O preço das ações está em níveis muito atraentes. As empresas passam por uma crise de liquidez, fazendo crer no aumento das operações de fusões e aquisições. Os especialistas acreditam ainda que a Europa apresente alguma recuperação, no curto ou médio prazos. Portanto, tudo leva a crer que as ações terão seus preços ajustados, com excelentes resultados para o portfólio do investidor que souber comprar nesse instante.
4) Entre as ações, as utilities e as do S&P 500 são as maiores convicções. As utilities pelos seus fluxos de caixa mais previsíveis e por que operam com estruturas operacionais eficiências operacionais eficientes, quando comparadas a empresas de outros setores.
5) Renda fixa – A necessidade de apresentar liquidez nos balanços bancários torna esse produto bastante atraente para os investidores e poupadores avesso a riscos. Embora as limitações impostas às taxas de juros pelos governos locais, haverá facilidade em encontrar remunerações mais altas que a inflação no sistema bancário.
De um ponto de vista lógico, as recomendações parecem fazer sentido. Entretanto, as recomendações, salvo o caso da renda fixa, embutem riscos elevados e, por isso, devem ficar restrita apenas aos especialistas. De qualquer forma, revelam a falta de oportunidades no mercado financeiro e sinalizam para as dificuldades com que os investidores deverão conviver nos próximos anos no mercado europeu. A busca por oportunidades de lucro nos emergentes, em parte, pode ser explicada por essas dificuldades.

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