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sábado, 7 de janeiro de 2012

Movimentos pendulares

Os horizontes não clareiam. A crise
mundial segue ainda sem solução.
Os dados sobre a economia norte-americana continuam a surpreender o mercado positivamente. O Relatório de Emprego do país revelou a abertura de 200 mil postos de trabalho em dezembro. As previsões falavam em apenas 150 mil novos postos. A taxa de desemprego apresentou leve redução, atingindo 8,5%. O mercado esperava 8,7%. Para injetar mais ânimo a todos, os ganhos por hora trabalhada subiram 0,2%.
No sentido contrário, o FMI  anunciou que está revisando sua previsão de crescimento do PIB mundial para 2012. O FMI já espera por resultados menores.
Também em sentido contrário, o rebaixamento da nota de risco da Hungria pela Fitch, decaída agora de seu grau de investimento, pressionou a aversão a risco e fez os Treasuries se valorizarem. Os títulos de 10 anos do Tesouro norte-americano fecharam a semana com rendimento de 1,98%.
A Europa, por sua vez, continua em ponto morto. As incertezas sobre a crise na região e sobre propostas para reduzir as dívidas dos países da região, anulam qualquer expectativa de crescimento das economias locais. O mercado europeu para os títulos soberanos mantém ativo graças aos esforços das autoridades monetárias mundiais e às taxas crescentes pagas aos investidores. Foi o caso nessa semana dos títulos italianos, franceses, espanhóis e até dos alemães. A Grécia continua chafurdada em uma guerra intestina que põe em choque objetivos econômicos e problemas sociais, esses representados pelos irredutíveis sindicatos de trabalhadores.

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