Os horizontes não clareiam. A crise
mundial segue ainda sem solução.
Os dados sobre a economia norte-americana
continuam a surpreender o mercado positivamente. O Relatório de Emprego do país
revelou a abertura de 200 mil postos de trabalho em dezembro. As previsões falavam
em apenas 150 mil novos postos. A taxa de desemprego apresentou leve redução,
atingindo 8,5%. O mercado esperava 8,7%. Para injetar mais ânimo a todos, os
ganhos por hora trabalhada subiram 0,2%.mundial segue ainda sem solução.
No sentido contrário, o FMI anunciou que está revisando sua previsão de
crescimento do PIB mundial para 2012. O FMI já espera por resultados menores.
Também em sentido contrário, o rebaixamento
da nota de risco da Hungria pela Fitch, decaída agora de seu grau de
investimento, pressionou a aversão a risco e fez os Treasuries se valorizarem. Os
títulos de 10 anos do Tesouro norte-americano fecharam a semana com rendimento
de 1,98%.
A Europa, por sua vez, continua em ponto
morto. As incertezas sobre a crise na região e sobre propostas para reduzir as
dívidas dos países da região, anulam qualquer expectativa de crescimento das
economias locais. O mercado europeu para os títulos soberanos mantém ativo
graças aos esforços das autoridades monetárias mundiais e às taxas crescentes
pagas aos investidores. Foi o caso nessa semana dos títulos italianos, franceses,
espanhóis e até dos alemães. A Grécia continua chafurdada em uma guerra
intestina que põe em choque objetivos econômicos e problemas sociais, esses
representados pelos irredutíveis sindicatos de trabalhadores.
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