Dados mostram menor crescimento
As vendas do comércio varejista,
no conceito de comércio restrito, recuaram 0,5% no mês de março, ratificando a continuidade
da desaceleração do consumo nesse ano. Essa queda de faturamento do setor,
medido pelo IBGE com o conceito restrito, ou seja; excluindo as vendas de
veículos e motos, partes e peças e de material de construção, deixou a certeza
de que o PIB será menor que o inicialmente previsto pelos analistas. Mesmo as previsões mais otimistas
que esperavam crescimento entre 2,0% e 2,5% passam, nesse momento, por revisões.
Agora, os novos números para o PIB de 2014 falam em no mínimo 1,5% e no máximo
em 1,7%. Na pesquisa Mensal do Comércio,
essa que acaba de ser divulgada pelo IBGE, o comércio ampliado, incluindo as
vendas de todos os ramos do comércio, apresentou recuo de 1,1% na margem, após
queda de 2,7% registrado no mês anterior. No
mesmo sentido, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu
0,11% em março ante o mês de fevereiro desse ano. Entre janeiro e fevereiro, o
indicador revisado registrou alta de 0,02%. O IBC-Br serve como indicador
antecedente, fornecendo um bom parâmetro para avaliar o ritmo da economia
brasileira ao longo dos meses. Definitivamente a
desaceleração impressiona e impressiona tanto mais quanto mais silente e inerte
permanece o governo na área econômica.
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