Indicadores melhoram.
Mas estão longe de estarem bons
O IGP-DI de abril veio em queda: 0,45%. Esse resultado leva o
IGP-M a acumular 8,10%, nos últimos doze meses. Para essa redução, o câmbio
contribuiu decisivamente, enquanto os produtos industriais atravessaram por um período
de forte deflação. A desaceleração acentuada do IPA – saindo de 1,91% no mês anterior
para 0,27% -, deveu-se, em certa medida à redução da pressões nos preços do milho, da laranja, da soja e de alguns outros tubérculos e cereais. O IPC,
por seu lado, também veio menor: 0,77% no mês de abril, ante 0,85% em março. Acompanhando o movimento de queda, os preços dos imóveis voltaram
a cair em abril, segundo a Fipe. Trata-se de um problema relacionado à oferta
excessiva que o mercado de construção civil está atravessando. O recuo da inflação está evidente no mês de abril, mas ainda não
caracteriza uma tendência. As preocupações com os preços continuam fortes entre
analistas, sobretudo em relação aos preços administrados, cujo represamento
permanece agravando as expectativas dos agentes econômicos.
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