Para
ganhar muito, o capital se
dispõe a correr riscos curiosos
Até
o dia 21 de maio, os estrangeiros aportaram cerca de R$ 10 bilhões na Bovespa,
segundo informa o Boletim diário da própria Bovespa. Com os juros nacionais nas
alturas e as sucessivas declarações das autoridades monetárias norte-americanas sobre
a manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos, os investidores olharam para
os emergentes com maior complacência em relação a seus fundamentos econômicos.
Por outro lado, os preços dos ativos no Brasil estão muito atraentes.
Ademais, a continuidade da política monetária na Europa e a mera perspectiva de novos estímulos para ampliação da liquidez naquela região trouxe ânimo aos investidores. Tem-se dito muito no Brasil que o crescimento dos candidatos oposicionistas nas eleições presidenciais desse ano também mexeu com os agentes econômicos, na medida em que o país recuperaria um modelo intransigente com a inflação e com as contas públicas. Oxalá, esses capitais estejam certos. Mas investir em ações no mercado brasileiro, seja quem for o ganhador do próximo pleito, é desconsiderar as restrições econômicas do país. Todas as projeções só admitem crescimentos mais expressivos a partir de 2016. Isso expressaria uma visão de futuro com horizontes que não são próprios dos fundos internacionais.
Ademais, a continuidade da política monetária na Europa e a mera perspectiva de novos estímulos para ampliação da liquidez naquela região trouxe ânimo aos investidores. Tem-se dito muito no Brasil que o crescimento dos candidatos oposicionistas nas eleições presidenciais desse ano também mexeu com os agentes econômicos, na medida em que o país recuperaria um modelo intransigente com a inflação e com as contas públicas. Oxalá, esses capitais estejam certos. Mas investir em ações no mercado brasileiro, seja quem for o ganhador do próximo pleito, é desconsiderar as restrições econômicas do país. Todas as projeções só admitem crescimentos mais expressivos a partir de 2016. Isso expressaria uma visão de futuro com horizontes que não são próprios dos fundos internacionais.
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