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domingo, 27 de junho de 2010

Em compasso de espera

A semana que passou embutiu
muitas apreensões
O pivô das apreensões foi a economia americana. Esperava-se por um PIB de 3,0%, no 1º trimestre desse ano. Deu apenas 2,7%. O mercado recebeu esse número como uma ducha de água fria. Na manhã do último dia da semana, chegou a notícia de que os legisladores norte-americanos finalizaram projeto de lei que reduz a especulação e reestrutura o mercado financeiro. O conteúdo do projeto de lei sequer havia sido dado a público, mas foi o bastante para desencadear um movimento de realizações em todo o mundo.
Como nesse final de semana o G-20 se reuniria para decidir sobre as políticas mais convenientes a serem adotadas pelos países, no enfrentamento dos problemas econômicos atuais, as expectativas cresceram, imobilizando investidores e acentuando o quadro de aversão a riscos.
No Brasil, a Sondagem Industrial de maio ficou estável em 50,3 pontos.
A Europa não trouxe novidades e apenas reagiu às más notícias chegadas dos EUA e às possíveis decisões do G-20.
Na China, a flexibilização do Yuan, levou à valorização da moeda em apenas 0,5%.
Para essa semana vamos ficar de olho, internamente, na divulgação da Sondagem da Indústria de junho, na pesquisa de Emprego e Desemprego de maio, na nota sobre a Política Fiscal, nos Indicadores Industriais também de maio. Será publicado ainda o Resultado Primário do Governo Central, também de maio, a Pesquisa Industrial Mensal do mês de junho e os indicadores inflacionários: IGP-M (junho), IPC-S (4ª semana de junho) e IPC-Fipe (junho).
Nos Estados Unidos, serão divulgados índices de maio e de junho.
Em relação a maio, as medidas dizem respeito a: os índices de atividade do Fed de Chicago, os Rendimentos e Gastos Pessoais, o PCE Deflator, os Gastos com Construção, as Vendas de Imóveis Pendentes e Encomendas da Indústria.
No tocante ao desempenho econômico de junho teremos as seguintes informações: Confiança do Consumidor, os Dados de emprego da ADP, o índice de Gerentes de Compras de Chicago e o índice ISM da Indústria, a Variação da Folha de Pagamentos e a Taxa de Desemprego.
O mercado costuma reagir a cada anúncio feito. Sugiro que os analisemos em conjunto. Vamos ver se é possível depreender algumas tendências mais sólidas para os próximos períodos.

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