O mundo ainda busca saídas
Os Estados Unidos anunciaram, ontem e hoje, dados desalentadores, referentes às concessões de crédito (abaixo do que todos os principais analistas projetaram) e um desempenho sofrível de seus mercado de trabalho, sobretudo no tocante à criação de novas vagas de empregos. Tudo muito decepcionante, somado ao fato de que os estoques nos atacadistas também cresceram, refletindo o baixo desempenho do varejo e sinalizando para a redução das encomendas à indústria, no próximo período.O Japão anunciou a permanência de suas taxas de juros, sem nenhum outro estímulo, quer monetário, quer fiscal. Os investidores também se decepcionaram com a inércia das autoridades nipônicas diante da prolongada contração de sua economia.
Na Europa, nada de novo no front da guerra contra a recessão. Alemanha e França “andam de lado”. Exportações em queda e o nível de atividade parece ter desistido de crescer. No mais, tudo são dívidas soberanas e desemprego. Os movimentos sociais agitam-se em torno dos salários e das altas taxas de desemprego.
A China convive com pressões inflacionárias que devem reduzir ainda mais as expectativas de crescimento do país.
Eis o mundo de hoje, empurrando os preços dos ativos para baixo e aniquilando as expectativas mais otimistas de recuperação econômica e social, no cuto prazo.
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