Perto do fechamento, os contratos para maio de 2012 perderam 0,11 p.p a 8,75%.
Veículo: Ultimoinstante -
Data: Notícia publicada às: 19/04/2012 15:59 -
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Jornalista: Ivonéte Dainese -
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O Tesouro Nacional realizou
nesta quinta-feira, por meio do Banco Central (BC), leilão de Letras do
Tesouro Nacional (LTN) e Notas do Tesouro Nacional série F (NTN-F).
O lote de 7.500 milhões de LTNs foi aceito integralmente, o que resultou no montante de R$ 5.680,64
bilhões, com vencimento em abril de 2013, julho de 2014 e janeiro de 2016,
respectivamente. Os papéis foram vendidos por uma taxa média de 8,5040%,
9,3300% e 10,0500%, respectivamente.
Do lote de 1.050 milhões de NTN-Fs foram aceitos
1.024.800 milhão
de títulos, que resultou no montante de R$ 1.018,74 bilhão com vencimento em
janeiro de 2018 e janeiro de 2023. Os papéis foram vendidos por uma taxa média
de 10,2999% e 10,7890%, respectivamente.
Nesta quinta-feira, os Contratos de Depósito
Interfinanceiros (DIs) mantiveram a trajetória descendente e encerraram em
queda na BM&F.
Perto do fechamento, os contratos para maio de 2012
perderam 0,11 p.p a 8,75%; os vencimentos para janeiro de 2013 perderam 0,26
p.p a 8,41%; os vencimentos para janeiro de 2014 caíram 0,21 p.p a 8,89%; os
vencimentos para janeiro de 2017, recuaram 0,05 p.p a 10,15%; e os contratos
para janeiro de 2021 também caiam 0,02 p.p a 10,69%.
"O fechamento da curva de juros para a renda
fixa era de se esperar. No momento em que os bancos decidiram baixar as taxas
de juros, seguindo os bancos estatais, eles [os bancos] precisam captar para
manterem a renda e passam a pagar menos. A consequência é a queda dos
papéis", disse o professor da FEA - USP, Celso Grisi.
O professor afirma ainda que: “os bancos pequenos e
médios são os que mais recorrem ao interbancário e, para essas instituições, o
risco é maior. Com a redução Selic, tudo que é renda fixa e overnight vem para
baixo.”
Por aqui, não houve divulgação de indicadores
econômicos.
Como era amplamente esperado pelo mercado, o Comitê
de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu reduzir a taxa básica
de juros para 9% ao ano, um recuo de 0,75 ponto percentual, repetindo o
movimento da reunião de março. Esta foi a terceira reunião do Copom este ano e
marca a sexta queda consecutivo da Selic.
Veja nota na íntegra: "O Copom considera que,
neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O
Comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a
contribuição do setor externo tem sido desinflacionária.
Diante disso, dando seguimento ao processo de
ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a
taxa Selic para 9,00% a.a., sem viés".
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