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domingo, 22 de abril de 2012

EUA pode ver sua demanda crescer

As expectativas de vendas no varejo e osgastos pessoais puxarão a atividade industrial?
As vendas no varejo subiram 0,8% em março, superando as estimativas mais otimistas que os analistas vinham anunciando.
As vendas em postos de gasolina aumentaram 1,1% e de automóveis e suas partes e peças subiram 0,9%. Excluindo esses dois itens, o aumento mantem-se ainda em um animador de 0,7%. As vendas de materiais de construção aumentaram 3% e as vendas de móveis subiram 1,1%, refletindo o robustecimento, ainda que modesto, do mercado imobiliário, nos últimos meses.
Mesmo desconsiderando os componentes mais voláteis, as vendas cresceram mais em quase todas as categorias de produtos.
Os consumidores norte-americanos comportaram-se com austeridade surpreendente durante meses seguidos, num esforço inédito de contenção dos gastos familiares. Esse comportamento levou-os a reduzir seus níveis de alavancagem, penalizando seu padrão de vida e transformando sua estrutura de consumo. A demanda agora parece já estar tão reprimida que autoriza imaginar a volta do aumento dos gastos pessoais, nos próximo meses.
A melhora nos gastos pessoais é especialmente bem-vinda nesse momento, quando a atividade industrial, após meses de persistente crescimento, parece estar perdendo um pouco de sua força.
Pode ser que isso venha realmente a acontecer, mas remanescem, entre os analistas, algumas dúvidas: quando isso acontecerá e em que intensidade poderá acontecer?

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