As expectativas
de vendas no varejo e osgastos pessoais puxarão a atividade industrial?
As vendas no varejo subiram 0,8% em março, superando as estimativas mais otimistas que os analistas vinham anunciando.
As vendas em postos
de gasolina aumentaram 1,1% e de automóveis e suas partes e peças subiram 0,9%.
Excluindo
esses dois itens, o aumento mantem-se ainda em um animador de 0,7%. As vendas de materiais de
construção aumentaram 3% e as vendas de móveis subiram 1,1%, refletindo o
robustecimento, ainda que modesto, do mercado imobiliário, nos últimos meses.
Mesmo desconsiderando
os componentes mais voláteis, as vendas cresceram mais em quase todas as categorias
de produtos.
Os consumidores
norte-americanos comportaram-se com austeridade surpreendente durante meses
seguidos, num esforço inédito de contenção dos gastos familiares. Esse
comportamento levou-os a reduzir seus níveis de alavancagem, penalizando seu
padrão de vida e transformando sua estrutura de consumo. A demanda agora parece
já estar tão reprimida que autoriza imaginar a volta do aumento dos gastos
pessoais, nos próximo meses.
A melhora nos
gastos pessoais é especialmente bem-vinda nesse momento, quando a atividade
industrial, após meses de persistente crescimento, parece estar perdendo um pouco de sua força.
Pode ser que
isso venha realmente a acontecer, mas remanescem, entre os analistas, algumas dúvidas:
quando isso acontecerá e em que intensidade poderá acontecer?
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