Efeitos, defeitos e malfeitos
Com a recente deterioração do cenário
internacional, investidores temem uma mudança no cenário de recuperação.
O crescimento de economias
centrais como EUA, Alemanha, Japão e Reino Unido se mostrou consistente até o
primeiro trimestre. Entretanto, os indicadores dos útimos 20 dias mostram agora vacilações das demanda internas desses países e produções nacionais com desempenho aquém daqueles que eram esperados pelos analistas.
Os temores quanto à questão européia começam a ser revividos semeando um sentimento de desalento generalizados nos mercados financeiros.
À margem disso tudo, o Brasil anunciou o
IPCA-15 (abril) em 0,43%. Não se constitui em surpresa, mas, de fato, a alta em relação mês anterior não é desprezível. Em março o indicador estava em 0,25%. Portanto, a nova medida apontou para um certo recrudescimento inicial da inflação. Em 12 meses, o IPCA 15, do IBGE, está em 5,61%, enquanto no ano acumula alta de 1,87%.
Foram responsabilizados por isso os grupos de Habitação e Despesas Pessoais.
O esforço governamental de reduzir a Selic traz alguns efeitos colaterais conhecidos. A inflação é apenas um deles. É também o maior defeito que possa ter essa medida. O indicador já começou a sinalizar que os espaços para novas reduções da taxa de juros básica de nosssa economia está chegando ao fim.
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