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domingo, 11 de julho de 2010

Preços podem subir com a demanda mundial

Recuperação mundial deve acelerar
os preços das commodities
Os países emergentes mantém firme suas demandas. A China cresce suas importações de soja e petróleo, surpreendendo os analistas. O consumo americano de petróleo continua alto mesmo com a proximidade do verão.
A safra de más notícias que assolou o mundo nesses últimos 30 dias derrubou preços, mas parece não ter tido o mesmo efeito sobre as quantidades. A piora das expectativas não se traduziu em quedas no consumo proporcionais. Nesse instante, as expectativas começam a inverter-se mais uma vez e o consumo mundial permanece em crescimento.
Como resultado, os estoques de petróleo têm parecido muito baixo, as compras mundiais de grãos continuam fortes, os preços do cobre ensaiam uma nova recuperação, preços de energia e de metais de base apresentam crescimentos, nos últimos 12 meses, bem acima da inflação mundial. O mesmo acontece para os preços dos metais preciosos e da carne bovina. Os preços do ouro passaram por sucessivos picos, enquanto o dólar, seu rival na proteção dos ativos nos períodos de pânico, parece ter encontrado um patamar de razoável estabilização.
Conviria lembrar que as taxas de juros baixas como estão, associadas ao consumo crescente (sobretudo no Bric’s) e ao aumento consistente da demanda norte-americana pode forçar esses preços, inclusive de alguns produtos agrícolas.
As importações brasileiras, em especial, poderiam aportar em nossa economia novas pressões sobre preços nesses próximos meses.

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