Europa cresce, ainda que modestamente
A economia da zona do euro apresentou crescimento pequeno no primeiro trimestre deste ano. Em relação ao mesmo período do ano anterior foram apenas 0,6%.De forma anualizada, foi a primeira expansão nos últimos seis trimestres. Bom, sem dúvida, mas insuficiente.
Isso não significa que estaremos diante de uma nova fase, mas descaracteriza a recessão. A Europa atravessa um momento muito difícil, com situações fiscais, nas suas principais economias bastante comprometidas. As dívidas são grandes e os déficits públicos, igualmente, precisam de fortes correções, pressupondo invariavelmente o longo prazo. Todas as projeções sobre o crescimento europeu implicam pelo menos dois anos.
Importa, entretanto, que seja consistente, como a retomada americana, e que encontre no mundo espaço para vender sua produção.
Com o euro enfraquecido, a Europa poderá encontrar formas de escoar sua produção para os emergentes e, em alguma medida, para os Estados Unidos.
Seu mercado interno está comprometido. A renda de seus consumidores deve sofrer reduções e o papel de seus Estados deve modificar-se muito nesses próximos anos.
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